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Delegado diz que investigação nas contas do carnaval deverá estar concluída em 60 dias

Delegado Daniel Régis é quem está a frente das investigações

Desde o mês de fevereiro do ano passado, a polícia civil está analisando e investigando a documentação que corresponde à prestação de contas do carnaval de Joaçaba dos anos de 2014 e 2015.

Prestes há completar um ano, o delegado regional Daniel Régis confirmou que num prazo máximo de 60 dias, deverá concluir o inquérito e as investigações quanto a toda documentação apresentada por alguns integrantes da Câmara de Vereadores.

As investigações continuam e estão demorando, porque o número de pessoas que estão sendo ouvidas é muito grande. Sem contar que a documentação é extensa e tivemos que iniciar os trabalhos com 6 delegados separando o material para entender a bronca”, disse o delegado.

Daniel Régis confirmou que o seu desejo era de já ter concluído este inquérito, “afinal de contas esse caso também é prioridade para nós, mas infelizmente as ocorrências na região de uma forma ou de outra demandam da nossa atenção”.

Segundo o delegado, algumas oitivas deverão acontecer para a conclusão da investigação, “inclusive uma delas eu deverei ir pessoalmente ouvir esta pessoa considerada testemunha importante. Sendo assim, eu espero em no prazo máximo de 60 dias, concluir o inquérito e provavelmente haverá a necessidade de judicialização de algumas cautelares, mas eu tenho certeza que nós teremos o apoio suficiente do Ministério Público, para justificar esse nosso pedido, mas nada impede de que os crimes que já estão caracterizados possam já ser processados”.

As cautelares referidas pelo delegado Daniel, dizem respeito à quebra de sigilos bancários. “Uma vez identificadas às contas que podem ter recebido algum dinheiro objeto de desvio, essa contas devem passar por perícia dentro do Laboratório de Lavagem de Capitais da DEIC e isso demora um pouco, mas nada impede que pelo menos a conclusão em relação aquelas condutas que estão caracterizadas no inquérito, já possam vir a serem processadas”, concluiu o delegado regional.

Por Julnei Bruno