Justiça nega exumação de corpo do homem que teve corpo encontrado no freezer em Lacerdópolis
A Justiça da Comarca de Capinzal julgou improcedente um pedido ingressado pelo advogado de defesa de Claudia Hoeckler, 40 anos, para exumação do corpo de Claudemir Hoeckler, assassinado pela ex-mulher e o corpo congelado no freezer da residência em Lacerdópolis.
O pedido da defesa da Claudia queria mais informações referentes a causa da morte que não foi indicada no laudo oficial do Instituto Médico Legal. No corpo da vítima foram encontrados vestígios de medicamento para dormir.
A defesa alega que ela pode nem mesmo ter matado Claudemir, embora tivesse a intenção, mas que pode ter colocado o homem ainda vivo dentro do freezer ou ele ter sofrido um mal súbito.
Os familiares de Claudemir Hoeckler em Concórdia acompanham com expectativa os desdobramentos do processo crime. Claudia continua presa recolhida em unidade de Chapecó aguardando a primeira audiência de instrução do processo. Ela deverá ser levada a julgamento através de júri popular.
O caso ganhou grande repercussão depois de Claudia Hoeckler matou o marido dando medicamento para ele dormir. Depois o asfixiou, amarrou o corpo e colocou dentro do freezer do imóvel. Por diversos dias equipes trabalharam com buscas no entorno da propriedade na tentativa de encontrar o corpo.
Somente depois da Polícia Civil indicar que iria realizar buscas na casa que ela acabou fugindo do local e se apresentando dias depois da localização do corpo. Claudia alega que teria sido vítima de violência doméstica por diversos anos. A família diz que Claudemir Hoeckler, sempre foi um homem tranquilo.
Fonte e foto: Atual