(49) 3551-2424

Livros de professoras da Unoesc são semifinalistas do 1º Prêmio Jabuti Acadêmico

Os livros “Direitos humanos, educação escolar indígena e interculturalidade: cartografia das escolas indígenas brasileiras” e “Teologia Feminista: Insurgência e subjetividades”, são semifinalistas do “1º Prêmio Jabuti Acadêmico”. Os semifinalistas de cada uma das 29 categorias do Prêmio foram divulgados no dia 10 de julho, e os cinco finalistas serão anunciados no dia 18. Os vencedores serão conhecidos em cerimônia no dia 6 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo (SP). Segundo a Câmara Brasileira do Livro (CBL), foram 1.953 obras inscritas nessa primeira edição do Prêmio.
 
Publicada pela Editora Unoesc, a obra “Direitos humanos, educação escolar indígena e interculturalidade: cartografia das escolas indígenas brasileiras”, de autoria da professora Doutora Thaís Janaina Wenczenovicz, docente do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGEd) da Unoesc, e da Mestra Jade Monteiro, membro do Grupo de Estudos e Pesquisa Interculturalidade e intersubjetividade: gênero, orientação sexual, é semifinalista na Categoria “Educação e Ensino”. O livro buscou analisar a educação escolar indígena no Brasil e, pontualmente, no Rio Grande do Sul, entre os anos de 1999 e 2021. Destacam-se também como objetivos refletir sobre as colonialidades e historicizar as violências sofridas por esses povos, além de trazer a discussão sobre as suas contradições epistêmicas e um mapeamento da situação em que se encontram essas escolas.
 
— O Prêmio Jabuti Acadêmico surge como mais um reconhecimento com papel distintivo na divulgação e celebração da produção científica, técnica e profissional no Brasil, refletindo as diversas contribuições para a cultura e o conhecimento no país. Estamos felizes em figurar no seleto grupo de semifinalistas — afirmou a professora Thaís.
 
A obra “Teologia Feminista: Insurgência e subjetividades”, de autoria da professora Doutora Neiva Furlin, do Programa de Pós-graduação em Direito (PPGD) da Unoesc, está entre as dez semifinalistas, na categoria “Ciências da Religião e Teologia”, do 1º Prêmio Jabuti Acadêmico.
 
O livro da professora Neiva Furlin é constituído por oito capítulos. Para a autora, a teologia feminista se constitui como uma ferramenta para promover mudança nas relações de gênero e, portanto, é um livro que pode ser lido por todas as pessoas que acreditam nessa possibilidade.
 
— A obra busca dar visibilidade à Teologia Feminista como um discurso potente para a emancipação das mulheres no seio das Igrejas e como uma voz dissonante que, embora marginal, consegue produzir rachaduras nas narrativas hegemônicas, que historicamente inferiorizaram e desqualificaram as mulheres para as atividades intelectuais e de liderança eclesial. A obra problematiza a colonização dos saberes e seus efeitos na vida das pessoas e as estruturas opressivas e androcêntricas que ainda permeiam a sociedade, tendo sido perpetuadas pela religião e pela cultura — descreve a professora Neiva Furlin.