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Obra da passarela em Joaçaba enfrenta atrasos e desafios técnicos

A construção da aguardada passarela que irá ligar a Avenida XV de Novembro à Rua Roberto Trompóski, na região conhecida como “Ilha”, em Joaçaba, enfrenta obstáculos que têm comprometido o cronograma inicialmente previsto. O prazo para a execução da obra já se esgotou, e a empresa responsável, vencedora do processo licitatório, tem encontrado dificuldades para dar andamento ao projeto.

Entre os principais entraves estão as limitações impostas pelo próprio local da obra. O canteiro, com espaço reduzido, tem dificultado significativamente a logística e a manobra de maquinários pesados. Outro fator que impactou o andamento foi o processo de galvanização da estrutura metálica da passarela. Devido às dimensões do material, foi necessário transportá-lo até o litoral catarinense, onde existem tanques adequados para a execução do procedimento, essencial para garantir a durabilidade e resistência da estrutura contra a corrosão. As peças galvanizadas retornaram ao município somente no início deste mês.

Nesta semana, uma nova etapa importante foi concluída: a instalação dos arcos principais da passarela. Para isso, foi necessário o uso de um guindaste de grande porte, com capacidade para 100 toneladas, que operou sob criteriosas condições de segurança para erguer as estruturas metálicas no local.

Apesar do avanço, a previsão é de que a conclusão da obra ainda demande aproximadamente dois meses. A expectativa da administração municipal é de que, ao final, a nova passarela não apenas proporcione mais segurança e acessibilidade aos pedestres, mas também se torne um marco visual na paisagem urbana de Joaçaba.

A construção da passarela, embora marcada por desafios técnicos e atrasos, pode ser comparada à travessia de uma ponte simbólica entre o planejamento e a realidade. Assim como os arcos metálicos agora se erguem sobre o leito urbano com esforço e precisão, a obra representa a superação gradual de obstáculos rumo a um futuro mais conectado e acessível. Cada etapa vencida é como o passo firme de quem atravessa uma ponte: exige equilíbrio, paciência e confiança de que o destino vale a caminhada.

Por Marcelo Santos

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