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Empresários e funcionários públicos são condenados a mais de 140 anos na operação Fundo do Poço

Em decisão com mais de mil páginas, o juiz da Vara Criminal da comarca de Concórdia condenou empresários e funcionários públicos envolvidos em fraudes a licitação, corrupção e organização criminosa, investigados na operação Fundo do Poço, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, em 2013, para apurar o recebimento de vantagens indevidas em contratos públicos de perfuração de poços artesianos em diversos municípios de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.

As penas aplicadas aos quatro condenados, somadas, ultrapassam 140 anos de prisão. A maior condenação, de 105 anos, foi proferida a um empresário de Concórdia apontado como um dos agentes do comando da organização criminosa.

A sentença reconheceu que, além do crime de organização criminosa, o empresário concordiense praticou por 20 vezes o crime de corrupção ativa, por 18 vezes o crime de fraude a licitação, por três vezes o crime de desvio de verbas públicas e por duas vezes o crime de peculato. Da decisão cabe recurso. O processo tramita em segredo de justiça.